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No DIA D – Dia nacional de contratação da pessoa com deficiência o Espaço da Cidadania alerta que:

27-09-2015 - Fonte: Espaço da Cidadania

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A principal barreira contra o trabalho decente das pessoas com deficiência ainda é o preconceito cultural e a desinformação.

  Renildo Alcântara da Silva opera moderno equipamento de usinagem na empresa CINPAL, localizada em Taboão da Serra – SP, onde é funcionário desde 2007. Ele se apoia em duas próteses. A empresa é a maior metalúrgica de Osasco e região cumprindo a lei de cotas há 12 anos. O setor como um todo atingiu 98,9% de cumprimento da lei em dezembro de 2014.  E este problema não é só das empresas. A dificuldade em tratar a questão passa pelos sindicatos de trabalhadores, pelos próprios trabalhadores, pelas escolas, pelas famílias de pessoas com deficiência, pelo Ministério do Trabalho, pelo Ministério Público do Trabalho, pela Justiça do Trabalho, pela imprensa e pela sociedade em geral.

As empresas querem comercializar seus produtos e serviços para todos, incluindo as pessoas com deficiência. Portanto, é mais do que justo que também as recebam como funcionárias e parceiras.

Mas não é o que está acontecendo:

As vagas que estão sendo disponibilizadas pelas empresas no Sistema Nacional de Emprego – Sine, geralmente são vagas rejeitadas, com remuneração irrisória e que não levam em consideração a formação e expectativa de desenvolvimento profissional das pessoas com deficiência. Outro detalhe: o próprio site público permite escolhas por tipo de deficiência criando restrições onde as pessoas com deficiências severas ficam excluídas das poucas oportunidades oferecidas.

Este preconceito cultural faz com que:

· Seja 30 vezes mais difícil para uma pessoa com deficiência competir um mesmo posto de trabalho formal em relação à pessoa sem deficiência, com as mesmas idades e escolaridades;

· Os trabalhadores com deficiência representem apenas 0,77% dos trabalhadores formais: são apenas 381.322 entre 49.190.188 trabalhadores;

· Até na aprendizagem profissional a presença de aprendizes com deficiência seja no máximo 1% dos aprendizes;

· Fiquem excluídas do trabalho formal a imensa maioria das pessoas com deficiência que concluíram o ensino médio ou curso superior;

· A rotatividade entre trabalhadores com deficiência seja muito maior que os demais trabalhadores. Em 2013 foi de 87,8% enquanto que os celetistas, que já é altíssimo, foi de 63,7%.

O DIA D deve propiciar reflexão de todos, para que as pessoas com deficiência tenham de fato igualdade de oportunidades no mundo do trabalho.

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